Terminou nesta quarta-feira (29) o 13º Fórum sobre o Socialismo Mundial edit ✅ Receba as notícias do Brasil 247 e da TV 247 no canal do Brasil 247 e na comunidade 247 no WhatsApp. 247 – “A Comunidade de futuro compartilhado é a contribuição dos comunistas chineses à civilização e ao progresso da humanidade. Ela se liga aos fundamentos do marxismo e aos valores da cultura tradicional chinesa, tais como harmonia, benefício comum, justiça e equilíbrio homem-natureza. A comunidade de futuro compartilhado é um sistema teórico científico, com cinco pilares: 1) construir um mundo de paz; 2) construir a segurança universal, de todos; 3) construir a prosperidade compartilhada; 4) construir a inclusão e a abertura com intercâmbio de civilizações e 5) construir a civilização ecológica”. Estas são algumas das conclusões do 13º Fórum sobre o Socialismo Mundial, que se dedicou nos dias 28 e 29 de novembro em Pequim à análise do pensamento de Xi Jinping sobre a construção da comunidade de futuro compartilhado para a humanidade, formulado há uma década pelo líder máximo chinês. A proposta se complementa na prática com a parceria do cinturão e rota da seda, também lançada pelo presidente Xi em 2013 e as três iniciativas globais pelo desenvolvimento, a segurança e a civilização. Essas iniciativas foram analisadas durante o fórum como a demonstração de que a China honra seu compromisso de manter-se sempre do lado ceto da história. Um dos aspectos mais ressaltados no fórum, tanto pelos participantes chineses como os estrangeiros foi a conexão existente entre a construção da comunidade de futuro compartilhado e a modernização socialista com estilo chinês, que se encontra em pleno andamento, tornando o país uma potência socialista da maior relevância internacional, capaz de assumir responsabilidades na promoção da paz, da cooperação e da consolidação do mundo multipolar. “A missão do Partido Comunista da China é realizar o bem-estar e a felicidade do povo chinês e contribuir para o progresso da humanidade”, concluíram os cerca de 300 intelectuais e líderes em diferentes ramos das ciências políticas e sociais que participaram do 13º Fórum sobre o Socialismo Mundial, sob o lema Construir a Comunidade de Futuro Compartilhado para a Humanidade e o Desenvolvmento do Socialismo. O evento foi promovido pela Academia Chinesa de Ciências Sociais e seu Centro de Pesquisas sobre o Socialismo Mundial. Presença brasileira O jornalista e escritor José Reinaldo Carvalho, editor internacional do Brasil 247, membro do Partido Comunista do Brasil e do Cebrapaz (Centro Brasileiro de Solidaredade aos Povos e Luta pela Paz) participou do fórum e fez uma abrangente intervenção. Também presente o cientista político Gabriel Martinez, radicado na China. “A aspiração de criar um mundo equilibrado, justo, pacífico e próspero para toda a humanidade esbarra na dura e complexa realidade das guerras, contradições sociais, desigualdades, desequilíbros ambientais e ataques contra os direitos dos povos e os governos progressistas. A conjuntira internacional apresenta uma série de desafios e problemas que afetam a luta dos povos pelo desenvolvimento, a paz e a justiça”, destacou o editor internacional do Brasil 247. José Reinaldo afirmou que “o mundo se encontra em um momento turbulento, imerso em uma crise multidimensional de proporções inauditas, que resulta em conflitos sociais e geopolíticos”. De acordo com o jornalista, “os fatores de crise econômica, social e ambiental se entrelaçam com as contradições geopolíticas, com as crises fomentadas pelo imperialismo estadunidense que busca a todo custo reverter a existência do mundo multipolar e obstaculizar os esforços das nações independentes por establecer uma ordem internacional estável e segura, baseada no multilateralismo genuíno em vez do hegemonismo nas relações internacionais”. Zé Reinaldo enfatizou que “o fenômeno mais saliente de nossa época é o surgimento do mundo multipolar, resultado do declínio histórico do imperialismo estadunidense, o ascenso da China como uma potência socialista, país que se tornou uma incontornável força econômica, comercial e financeira e assertivo em política externa, portanto um país influente, capaz de determinar o rumo de uma série de decisões cruciais para o mundo. Outro fator que assinala a emergência do mundo multipolar é o renascimento do poder nacional russo”. O representante brasileiro também abordou a existência dos novos blocos alternativos na atual ordem mundial, como a Organização de Cooperação de Xangai, o Brics, agora ampliado, e a Celac, entre outros, que “desempenham um papel fundamental nas mudanças em curso no mundo”. Segundo ele, esses blocos representam os esforços dos países em desenvolvimento e emergentes, do Sul Global, para fortalecer sus posição na política internacional., promovem a cooperação econômica, política e de segurança, desafiando o poder das potências imperialistas ocidentais, designadamente o imperialismo estadunidense”. “A busca dos países do Sul Global por novos alinhamentos internacionais, por meio da adesão a grupos e blocos alternativos aos dominados pelo imperialismo, se intensifica, como demonstra o elevado número de solicitações de ingresso ao Brics e a Cúpula do G77 mais China, como a recentemente realizada em Havana, Cuba. Estas contradições Norte-Sur têm raízes históricas profundas, incluindo o legado do colonialismo, a exploração dos recursos naturais, as dívidas externas e as relações comerciais desiguais. Superar estas disparidades requer uma luta com caráter anti-imperialista, a intensificação dos esforços pela paz, a justiça e o desenvolvimento e por uma nova ordem econômica e política internacional”. Comentando os êxitos da ação internacional da China, José Reinaldo pontuou que não surpreende que os povos e nações que lutam por sua independência, progresso e justiça, vejam com bons olhos as propostas e iniciativas do presidente Xi Jinping, como a comunidade de futuro compartilhado para a humanidade, a iniciativa de desenvolvimento global, de segurança global e de civilização global. José Reinaldo finalizou referindo-se ao papel do Brasil de Lula. “A vigência do governo democrático e progressista no Brasil, liderado pelo presidente Lula, constitui um fator que impulsiona a multipolaridade, a cooperação internacional e a paz mundial”. E destacou a importância da parceria estratégica de alto nível entre o Brasil e a China. Assine o 247 , apoie por Pix , inscreva-se na TV 247 , no canal Cortes 247 e assista: