A perda média ponderada entre as três gravidades analisadas variou de US$ 3 trilhões no cenário de menor gravidade até US$ 17,6 trilhões no cenário mais extremo As perdas econômicas globais podem chegar a US$ 5 trilhões com um “aumento plausível” de eventos climáticos extremos ligados à mudança climática, que causam quebras de safra e escassez de alimentos e água, disse o marketplace de seguros Lloyd’s of London nesta quarta-feira (11). O Lloyd’s, que realizou a pesquisa juntamente com o Centro para Estudos de Riscos de Cambridge, enfatizou que seu “cenário de risco sistêmico”, que modela o impacto econômico global de condições climáticas extremas, era hipotético. Mas afirmou que o trabalho melhoraria a compreensão das empresas e dos legisladores sobre sua exposição a ameaças críticas, como as condições climáticas extremas. Ao ajustar os US$ 5 trilhões estimados em perdas ao longo de um período de cinco anos para a probabilidade de ocorrência desses eventos climáticos extremos, as perdas econômicas globais esperadas foram de US$ 711 bilhões, disse o Lloyd’s. “A economia global está se tornando mais complexa e cada vez mais sujeita a ameaças sistêmicas”, disse Trevor Maynard, diretor executivo de Riscos Sistêmicos do centro de Cambridge. Ele acrescentou que a pesquisa “ajudaria as empresas e os formuladores de políticas a explorar os possíveis impactos desses cenários”. O Lloyd’s modelou as perdas econômicas globais de eventos climáticos extremos estimando o impacto de choques de alimentos e água no Produto Interno Bruto global durante um período de cinco anos. A perda média ponderada entre as três gravidades modeladas — maior, grave e extrema — foi de US$ 5 trilhões ao longo dos cinco anos, variando de US$ 3 trilhões no cenário de menor gravidade até US$ 17,6 trilhões no cenário mais extremo.